domingo, 25 de janeiro de 2009

?AMAS ou HÁ MAIS?

Até quando se pode ser sério e compreensivo.
“Quer dizer que tudo é só uma questão fútil de crer ou não?” … “não é isso! é que deixar tudo a ser só uma questão de crer ou não é fútil?” … as informações não são excludentes, não necessariamente uma nega, é a arquirival da outra … mas para alguns infelizes mortais é realmente mais fácil tentar entender que “criação é noventa por cento transpiração e dez por cento inspiração” significa que a transpiração é mais importante que a inspiração … por que não: o momento de inspiração é mínimo, depois é preciso muito suor para efetivar a inspiração …. sem o momento mínimo “toda a transpiração” pode se tornar desperdício; por outro lado, por mais única que seja a inspiração na transpiração podemos transformá-la em nada ou em “mais um”.
Das relações mais intricadas; mais inócuas; que convivemos ou criamos ou … ou surge uma figura com a qual a dialogamos, digladiamos, amamos, traímos … e, raras vezes, somos indiferentes: o mito. soltemos os pulmões: “mitificadores! mitificadores! somos mitificadores!”
Trabalhamos o que não entendemos – ainda – ou por não termos meios referenciais internos ou externos. (Laing: sem referenciais os próprios fatos se tornam ficções!). ….....
O mito: nosso primeiro intermédio com o que desconhecemos? isto é: com nós mesmos; como nos vemos; como imaginamos que somos vistos; como fazemos ou tentamos fazer par que sejamos vistos de uma determinada maneira … E DEPOIS? que o espalharmos sobre o bolo de chocolate quem apreciara.
… uma construção uma britadeira … a seriedade não se encontra na crença, ao contrário: a seriedade está na capacidade no desmonte contínuo, quase doentio, dos mitos e nas suas novas configurações.
“somos mitificadores! e se nunca desmitificarmos nada não existirá espaço para se locomover” … e às vezes, estúpidos, os homens – e mulheres – se encontram sem se perceberem prisioneiros dos mitos … o problema está não se ser prisioneiro de um mito, mas em acreditar neste mito e que todos assim o entendem e estão aprisionados.
(Ditado popular: pode-se enganar uns poucos o tempo; enganar alguns por algum tempo, mas não se pode enganar todos o tempo todo) Exceto se for sionista. Esta é a pessoa que de tanto tentar iludir os outros acreditou na própria ilusão.
NÃO SOMOS ANTISEMITAS! NÃO SOMOS! NÃO SOMOS ANTI-JUDEUS! NÃO!
SOMOS ANTISIONISTAS! ANTISIONISTAS! ANTISIONISTAS! Anti a limpeza étnica promovida por Ben Gurion e Sharon ee e e e e e e …..

Cena 1:
muros, muros, contornam a paisagem … logo ali atrás … não do morro, não; do muro é o oceano … uma população cercada, aprisionada em si mesma, permissão para trabalhar para os seus algozes, revistados dia a dia, momento a momento … carregam uma identidade temporária … por hoje ainda podem se locomover por onde os algozes permitem; amanhã … não se sabe …. Varsóvia, anos 40? ou Gaza, atualmente, onde a população só sabe da existência do mar pela imaginação?

Cena 2:
estatística: qual o maior número, quantitativamente, de mortos de uma população durante a Segunda Guerra? judeus, não. quase metade dos mortos foram russos;
estatística: qual o maior número, qualitativamente, de mortos de uma população durante a Segunda Guerra? judeus, não. na verdade a população mais dizimada, proporcionalmente, foram os ciganos.
a pergunta: por que se escolheu os judeus como as grandes vítimas da Segunda Guerra? verdadeiramente o processo de vitimização é muito mais antigo e profundo … o que existe por dentro dele é um artifício denominado “o poder da vítima”: às vítimas quase tudo é permitido para compensar o sentimento de culpa que se deve ter por não ter impedido que ela fosse vítima.
Cena 3:
é inegável para alguns – não para nós – que o passado sempre retorna, sempre cometemos os mesmos erros, os mesmos, ... está bem, bem parecidos ... para sempre condenados a não mais viver mas a repetir um loop do que já foi vivido ... um limbo?
os guerreiros passavam os cascos pelo deserto, a areia se movia em tempestades, no ar o aroma em gotas de sangue refrescavam os rostos ... séculos e séculos antes de agora uma outra “guerra” no Oriente Médio ... os guerreiros das dez tribos, na verdade, nove, uma não era tão xenofóbica, iluminavam os céus com suas espadas ... antes das leis o que existia era um código de conduta cotidiana, de como se comportar, como resolver dívidas, como se portar em lugares ...
... “quando fizeres guerra contra povos distantes de terras próximas não preserve nada exceto mulheres, crianças e grãos! ....
quando fizeres guerra contra povos distantes de terras distintas não preserves nada nem ninguém!”
o corajoso povo hebreu assim expunha sua norma de conduta ... assumidamente pela chacina alheia ... isto antes dos povos “distantes” se aproximarem entre si e o expulsar ... cruelmente esta é a primeira diáspora judaica e já é um reflexo do sionismo antes deste nome surgir ....

Conclusão Transversa:
o que mais incomoda atualmente os judeus, mais precisamente, os sionistas, é a perda da aura, do escudo de vítimas ... vítimas largadas à própria sorte até que o ressentimento universal – logicamente com uma excelente campanha de marketing – as elevasse a um patamar acima das leis cotidianas pela passado ... mas que se pare no passado onde começam como vítimas e não como guerreiros destruindo sem preservar nada ... PRÉDIOS DA ONU, HOSPITAIS ... “haviam inimigos lá! Me deixe matá-los! antes que eles nos matem” ...
a questão é: vamos eleger mais uma vítima? depois outra?
não existem inocentes! culpados? não necessariamente? nem tudo é preto ou branco, mas alguém a proteção de vítima ... Begin, político judeu morto por um judeu sionista que não aceitava o diálogo com palestinos, confessava para quem lhe perguntava: “Éramos terroristas! Ben Gurion, eu ... eramos terroristas pelo nossos ideais ... como condená-los?”
EM TERRA DE CEGOS QUEM TEM UM OLHO É MORTO!

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